Neste quadro observo um porto com vários barcos. Dentre eles destaca-se um, cujo vulto se reflecte no grande rio, como um espelho, estático. Ao fundo avisto uma mancha de arvoredo, no meio da qual, mais à direita, se vê uma pequena povoação de casas com telhados avermelhados. Um pouco mais à frente, vejo uma casa de um rosa velho, solitária, que se diferencia das outras, pois encontrava-se muito perto do porto. A sua cor , não só se destaca da melancolia das restantes cores , como dá vida ao porto. Ao fundo, o céu, deslumbrante, combina com as cores e os tons que lembram uma melodia a cintilar no rio.
Nadine Amaral, Nº14, 8ºC
